Na primeira parte desta série mostramos vários modelos de CDD: da UNESCO (2008), o modelo SAMR (Puentedura, 2013), a versão dele elaborada por Nicolau (2017), o modelo de Krumsvik (2011) e o modelo TPACK (de Mishra e Khoeler, 2006), somado à adaptação do TPACK feita por Abio (2018) para o trabalho em um curso com infográficos.
Como percebo que existe um aumento de interesse sobre o tema das competências digitais vou reunir aqui em várias postagens alguns modelos de Competência Digital Docente (CDD) tentando oferecer uma panorâmica sobre este tema.
No caso dos documentos estrangeiros tentarei oferecer as versões que existam em português. Em alguns casos eu fiz as traduções. No final de cada modelo colocarei as referências correspondentes.
Entre tantas coisas interessantes que encontrei no curso de Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas (TDMA), algo que me chamou a atenção e que não demorei para implementar nas minhas próprias práticas pedagógicas foi a possibilidade de que os alunos comentem textos colocados no Google drive.
Após algumas orientações iniciais por minha parte, os alunos não tiveram grandes dificuldades para entender e abraçar a proposta que já utilizei com textos e turmas diferentes.
O curso TDMA ministrado pelos reconhecidos professores Dênia Falcão e José Manuel Moran eu diria que é até embriagante. Por um lado, pelo conhecimento que estamos tendo e, pelo outro lado, porque a participação e interdependência positiva criada entre os professores e alunos incentiva todos a conhecer e participar mais.
No primeiro café a professora Dênia esclareceu algumas dúvidas que surgiram, por exemplo, no uso do Padlet. Também mostrou como preparar rapidamente sites com o Google sites.
Em junho deste ano as pesquisadoras Mahnaz Charania e Julia Freeland Fisher do Christensen Institute publicaram um documento no qual chamam a atenção para um aspecto pouco atendido até agora, o capital social dos estudantes.